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No dia 16 de março se comemora o Dia do Ouvidor, instituído pela Lei Federal nº 16.232/2012, em reconhecimento aos profissionais que são responsáveis por intermediar a relação entre os cidadãos e instituições, públicas e privadas, empresas e todas as entidades que prestem serviço à população. Para marcar essa data, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) e a Fundação Saúde do Estado do Rio de Janeiro (FSERJ) promoveram, na terça-feira, 26 de março, no auditório de sua sede, uma roda de conversa em comemoração ao Dia do Ouvidor.

“Quisemos reunir ouvidores, gestores e áreas técnicas da SES-RJ para fazer um debate amplo sobre a importância das ouvidorias, procurando tratar de temas sobre equidade, população em condição de vulnerabilidade, acolhimento, humanização e apresentar experiências consideradas exitosas, destacando a importância do trabalho das ouvidorias para a gestão das unidades em relação à gestão de políticas públicas e mudanças de protocolos”, explica a ouvidora-geral da SES-RJ, Carina Pacheco.

O evento foi aberto pelo subsecretário Jurídico, Maurício Ribeiro, que representou a secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello. “A Ouvidoria nos dá a oportunidade de apurar, checar, averiguar o que está acontecendo, recebendo de usuários e de colaboradores de outros órgãos opiniões, ideias e sugestões importantes. A Ouvidoria é um direito dos usuários da administração pública e temos construído isso ao longo dos anos”, disse.

A ouvidora-geral da Fundação Saúde, Roberta Titonel, ressaltou aspectos da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) e da Lei de Acesso a Informação (LAI). “As Ouvidorias estão se adequando ao novo momento da sociedade e também caminhando de acordo com a LGPD e a LAI. Na Fundação Saúde, os processos da Ouvidoria foram mapeados de acordo para que nenhuma dessas legislações seja ferida, inclusive, participamos ativamente do Comitê de LGPD e de Integridade”, informou.

O evento contou com a participação de Sonia Barros, assessora de planejamento do Hemorio e coordenadora da Hemorrede, representando o diretor geral da unidade, Luiz Amorim. Participaram também o diretor administrativo e de recursos humanos do Hospital da Mãe, Rafael Tostes e Luciano Sarmento, coordenador geral do SAMU-RJ que relataram as experiências exitosas das ouvidorias de suas unidades.

O segundo painel contou com a participação de Celso Vergne, da Superintendência de Atenção Psicossocial e Populações em Situação de Vulnerabilidade da SES e de Carmem Andrea, da Assessoria de Humanização da SES, que falaram sobre o atendimento da população em vulnerabilidade, o acolhimento da população de diferentes credos, raças e gênero nas unidades de saúde da SES-RJ e FSERJ.

Objeto: LOCAÇÃO DE UNIDADE DE IMÓVEL PARA EXAME DE TOMOGRAFIA.

Data: 30/01/2024

Horário: 15:00

Endereço do Portal: www.compras.rj.gov.br

Processo: SEI-080007/008777/2023

Oito unidades hospitalares da Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) e da Fundação Saúde foram premiadas com o Selo Top Performer, concedido pela Epimed Solutions, empresa líder no mercado de soluções de gestão de informações clínicas. Os hospitais estaduais Azevedo Lima, Alberto Torres, da Mulher Heloneida Studart, Vereador Melchiades Calazans, de Traumatologia e Ortopedia Lindu, Universitário Pedro Ernesto, Regional do Médio Paraíba Dra. Zilda Arns e João Batista Cáffaro receberam a certificação pela baixa taxa de mortalidade no CTI e otimização de recursos utilizados, com alocação mais eficiente nos cuidados dos pacientes críticos nela internados. Ao todo, 41 hospitais públicos foram certificados em todo país.

“Receber este prêmio é uma prova da excelência das nossas unidades estaduais. Todas as equipes estão de parabéns e devem se sentir prestigiadas”, elogiou a secretária estadual de Saúde, Claudia Melo.

Diretor do Complexo de Saúde Alberto Torres, Raphael Riodades destaca a importância do selo como reconhecimento do trabalho realizado pelas equipes médicas e multidisciplinares.

“Sermos contemplados com o selo Top Performer confirma a eficiência do trabalho de toda a equipe. O Alberto Torres e o Cáffaro estão entre as unidades premiadas em um universo de 800 em todo o país que foram avaliadas. Temos muito orgulho de receber este prêmio, que só consolida o nosso trabalho junto aos usuários. Temos uma das mais modernas e completas estruturas hospitalares do Brasil. Este prêmio, mais uma vez, vai para toda a equipe do hospital, sem distinção”, disse.

A Epimed Solutions foi fundada em 2008 por médicos intensivistas com ampla experiência em estudos de risco e prognóstico. O sistema Epimed Monitor reúne a maior base de dados clínicos e epidemiológicos da América Latina e está presente em centenas de hospitais.

O Hospital Estadual Azevedo Lima (HEAL) foi a única unidade pública de saúde de Niterói a ser reconhecida como UTI Top Performer 2024, prêmio concedido pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib) em parceria com a empresa Epimed Solution, para unidades de terapia intensiva que apresentaram alta eficiência em 2023 e demonstraram excelência em desempenho e qualidade no atendimento a pacientes críticos. Para receber o selo Top Performer, que certifica unidades de terapia intensiva de todo o país, o hospital é avaliado em uma série de critérios, entre eles taxas de infecção, mortalidade, tempo médio de permanência e reinternação.

“Recebemos com grande satisfação esse reconhecimento ao trabalho de todo o conjunto de colaboradores que atuam com a terapia intensiva no HEAL. Esse prêmio reflete a nossa preocupação com o cuidado aos pacientes críticos. É uma conquista não só do Azevedo Lima, mas de todos os cidadãos da região Metropolitana 2 do estado, para os quais somos referência dentro do SUS”, afirma o diretor no HEAL, Marcus Vinícius Dias.

O Azevedo Lima, que há pouco mais de ano está sob gestão da Fundação Estadual de Saúde, conta com 35 leitos de UTI. Em 2023, 1.556 pessoas ficaram internadas no setor. Este ano, até o dia 25 de março, foram 420 pacientes. A unidade, localizada no bairro do Fonseca, é referência em procedimentos de média e alta complexidades para a população de sete municípios da Região Metropolitana 2, entre eles Niterói, São Gonçalo e Maricá.

No mês dedicado à conscientização do autismo, o Governo do Estado inaugurou, nesta sexta-feira (05/04), o primeiro Centro Estadual de Diagnóstico para o Transtorno do Espectro Autista (CedTEA) do Rio de Janeiro. O espaço, com capacidade de realizar até 100 atendimentos por semana e administração da Fundação Saúde, vai funcionar na Gávea, zona sul da capital, a partir da próxima semana. Com investimento de cerca de R$ 500 mil, a iniciativa integra as ações da Superintendência de Transtorno do Espectro Autista, criada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) no ano passado, para ampliar a linha de cuidados voltada aos pacientes e suas famílias.

- Essa entrega é resultado de mais de 20 anos de trabalho dedicados à causa, desde a minha época de assessor parlamentar, em que pude acompanhar os avanços e as conquistas da categoria. Além disso, eu não seria um gestor completo e feliz se não conseguisse entregar o CedTea às famílias que precisam de atendimento de qualidade e não possuem condições financeiras para arcar com os custos – disse o governador Cláudio Castro.

O CedTEA vai atuar no diagnóstico precoce e diferenciado de pacientes com autismo, especialmente crianças e adolescentes. O atendimento será feito inicialmente de forma escalonada, por idades, e os pacientes serão acolhidos por uma equipe multidisciplinar composta por fonoaudiólogo, psicólogo, assistente social, pediatra e neuropediatra. A meta é realizar 20 atendimentos por dia.

- Estou muito feliz e emocionada com a entrega desse centro. Eu não sou mãe atípica, mas já acompanhei a angústia de uma mãe para conseguir o diagnóstico precoce do filho e iniciar o tratamento adequado. E esse sentimento ficou no meu coração e, hoje, estamos realizando esse sonho – falou a primeira-dama e presidente de Honra do RioSolidario, Analine Castro.

O tempo para o diagnóstico é estimado pelos profissionais em aproximadamente cinco semanas após a regulação do paciente pelo Sistema Estadual de Regulação (SER). Após esse período, o paciente será liberado com as informações referentes aos níveis de autismo e a indicação do acompanhamento necessário. O espaço irá atender todos os 92 municípios do estado com diagnóstico e orientação para tratamento.

- Temos um compromisso com a implementação de políticas públicas voltadas à saúde de pessoas com o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista. A abertura do CedTEA amplia o acolhimento aos pacientes e suas famílias, proporcionando um espaço humanizado, que fortalece a inclusão, oferecendo tratamentos adequados com equipe multidisciplinar – afirmou a secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello.

Mãe de um menino atípico de 8 anos, Monique Nogueira, 40, educadora e sócia do Instituto Como Assim Deficiência, fala sobre a importância da intervenção precoce para o tratamento adequado e a melhora na qualidade de vida da criança.

- Graças ao diagnóstico feito antecipadamente meu filho hoje estuda, se comunica, além de ser ator. Tivemos a oportunidade de iniciar os tratamentos logo cedo e isso fez toda diferença. A iniciativa do Governo do Estado em inaugurar um centro de diagnóstico é essencial para atender as famílias que precisam do laudo dos especialistas para começar as terapias – disse.


Mais de 2 mil profissionais de saúde capacitados
 
A SES-RJ reuniu no ano passado mais de dois mil profissionais, que participaram de inúmeros cursos voltados ao tema, especialmente para a aplicação da escala Modified Checklist for Autism inToddlers (M-CHAT), um instrumento de rastreamento precoce, capaz de diagnosticar o autismo em pacientes TEA até os 30 meses (2,5 anos de idade). Outro importante trabalho da Superintendência de Transtorno do Espectro Autista é o mapeamento de toda a linha de cuidado presente nos 92 municípios do estado.

Com mais de 168 mil casos de dengue no estado registrados até 27 de março deste ano, a alta demanda por doações de plaquetas preocupa o Hemorio, que está lançando uma campanha para incentivar este tipo específico de doação. Antes da epidemia de dengue, a média era de quatro doadores de plaquetas por dia no hemocentro da Secretaria de Estado de Saúde e era suficiente para as demandas da rede hospitalar. Agora, o Hemorio precisa de 10 doadores por dia para conseguir atender a nova demanda.

Segundo o diretor do Hemorio, Luiz Amorim, as doações de plaquetas são essenciais para garantir o tratamento para pacientes que possuem a forma grave da doença, já que ajudam a controlar as hemorragias. “A dengue geralmente vem acompanhada de queda na contagem de plaquetas. Nos casos graves, essa queda pode ser muito grande e pode haver também sangramentos, que às vezes são vultosos. Nessas situações de diminuição das plaquetas combinada com hemorragia, a transfusão de plaquetas pode ser muito necessária”, explica Amorim.

Para obter uma bolsa com uma dose de 200 ml de plaquetas, são necessárias cinco doações de sangue. O processo de doação de plaquetas também é diferente da coleta nas doações comuns. O doador é conectado a uma máquina, chamada aférese, para onde o sangue extraído da veia é enviado e filtrado, extraindo-se apenas as plaquetas. Já sem este componente, o sangue volta para o corpo do doador. O processo leva, em média, uma hora.

“As doações de plaquetas são menos conhecidas pela população e costumam ser feitas por grupos de voluntários, com faixa etária média de 25 a 35 anos, que são convidados em função da regularidade com que procuram o Hemorio para doar sangue. Com esta campanha, queremos conscientizar também para a necessidade de doar plaquetas, que neste momento de epidemia de dengue é crucial”, ressalta Luiz Amorim.

Diferente da doação de sangue, a doação de plaquetas possui alguns critérios à parte. O primeiro deles é a necessidade do doador ter 150 mil plaquetas no sangue, que são identificadas por meio de um hemograma realizado no Hemorio. Assim como nas doações de sangue, testes para hepatite B, C, sífilis, doença de chagas, HIV e HTLV são realizados nos possíveis doadores assim que chegam à unidade. Há restrições específicas para pessoas que contraíram dengue e tiveram quadros graves da doença, que só podem doar plaquetas após um ano. Já em casos leves, a espera é de 30 dias.

Diante da duração mais longa do procedimento, o Hemorio recomenda agendar esse tipo de doação, que pode ser feita pelo telefone (21) 964638072. A doação de plaquetas funciona de segunda a sexta, das 7 às 14h.

Quem pode doar

Para doar plaquetas, é preciso ter entre 18 e 60 anos, pesar mais de 60 kg, estar bem de saúde e portar um documento de identidade oficial com foto.

Não é necessário estar em jejum, apenas evitar apenas alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doação e não ingerir bebidas alcoólicas 12 horas antes. O Hemorio funciona todos os dias, das 7h às 18h, incluindo sábados, domingos e feriados, na Rua Frei Caneca, n° 8, no Centro do Rio.

Para mais informações, o candidato pode ligar para o Disque Sangue (3916-8310) que esclarece os pré-requisitos e dúvidas, além de informar o endereço das outras 26 unidades de coleta distribuídas pelo estado. O atendimento pelo telefone funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Diariamente o SAMU RJ trava uma luta contra o tempo para prestar atendimentos de urgência em toda capital. Um dos desafios da equipe é lidar com a falsa comunicação de demandas. No ano passado, a Central 192 recebeu 673 mil ligações e quase 40 mil deste total foram identificadas como trotes, prática que causa prejuízos incalculáveis às ocorrências reais, atrasando ou impossibilitando o atendimento de quem está em situação de emergência. De janeiro a março deste ano, foram registradas 10.693 ligações falsas.

“Quando empenhamos recursos em um evento que não existe, ou seja, é um trote, o cidadão que realmente necessita pode ficar sem atendimento ou ter o seu socorro em um tempo maior do que deveria ser. Em casos graves pode levar à morte, pois o menor tempo de resposta no atendimento é fundamental”, disse o coordenador geral do SAMU-RJ, Luciano Sarmento.

O perfil dos “trotes” passa por palavras obscenas, ocorrências com crianças, além de falsos pedidos de socorro. Os treinamentos ajudam na identificação da falsa ligação, evitando o acionamento das equipes nas ruas, além disso, as equipes trabalham na conscientização da população.

“O SAMU da capital vem realizando treinamentos nas escolas públicas de modo a educar as crianças e adolescentes e conscientizá-las sobre a importância do atendimento e o quanto o trote pode prejudicar a nossa rotina”, afirmou Sarmento.


Quase 200 mil atendimentos em 2023

No ano passado, o SAMU-RJ registrou mais de 194 mil atendimentos. Todos os eventos são regulados por 11 médicos que ficam 24 horas disponíveis na central de regulação. Atualmente, o SAMU-RJ tem uma frota de 70 ambulâncias e 30 motolâncias. Somente nos três primeiros meses do ano foram registrados mais de 50 mil atendimentos.

Contrato 004.2024_3792.2023_LIVRE

CONTRATO 006.2024 _ LICITAÇÃO RDC_PROC_18482_MPE ENGENHARIA E SERVIÇOS SA

Contrato 009.2024_proc_4481.2023_TAPEVAS SOLUÇOES INTEGRADAS LTDA

Contrato 010.2024 – Proc. 2700.2023 – 4ID

Contrato 011 2024 – Proc. 2700 2023 – SALUS

CONTRATO 012.2024_PROC.16804.2023_41D MÉDICOS ASSOCIADOS LTDA

Contrato 013.2024_proc_7527.2023_SOLUTIONS WORD COMERCIO E SERVIÇOS LTDA

CONTRATO 016.2024 _ PROC_10739.2023_STERIMED CEDRAL

Contrato 021.2024_1934.2024_PRIME

CONTRATO 023.2024_PALMAR _PROC_12716.2022

CONTRATO 024.2024 _FJS EIRELI _PROC_15371

Contrato 026.2024 _ BAM COMERCIO E SERVIÇO LTDA _PROC_13377.2023

Contrato 030.2024_proc_7573.2023_SOLUTIONS WORD COMERCIO E SERVIÇOS LTDA

Contrato 032.2024 – MAX CLEAN LAVANDERIA INDUSTRIAL E COMERCIAL LTDA

OBJETO: Locação De Equipamentos Junto Ao Fornecimento De Insumos Para Coleta De Sangue De Doadores E Preparo De Hemocomponentes – HEMORIO

Data 05/02/2024

Horário 11:00

Endereço do Portal www.compras.rj.gov.br

Processo SEI-080007/014921/2023

Manutenção de equipamentos em diferentes regiões do estado e o trabalho de referência do Instituto Estadual de Doenças do Tórax Ary Parreiras (Ietap) e do Hospital Estadual Santa Maria (HESM) buscam reduzir a transmissão da doença

O Dia Mundial da Tuberculose neste domingo (24/03) acende um alerta para a doença, que é motivo de preocupação dos especialistas pela dificuldade no tratamento e o grande número de mortes provocadas, chegando a mais de um milhão de óbitos no mundo a cada ano, segundo o Ministério da Saúde. Pensando em aprimorar o diagnóstico e evitar que mais pessoas sejam vítimas da doença, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ), por meio da Fundação Saúde, tem acelerado o diagnóstico e a identificação de casos no estado do Rio de Janeiro. Somente em 2023, nas duas unidades de referência, mais de 4 mil testes rápidos foram realizados para identificar a doença.

 

Em agosto do ano passado, a SES-RJ finalizou a manutenção de 10 equipamentos de Teste Rápido Molecular (TRM-TB) em sete municípios do estado (Belford Roxo, Duque de Caxias, Magé, Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, São Gonçalo e São João de Meriti). Essas máquinas estão sendo utilizadas desde 2014 no Brasil e o estado do Rio possui atualmente 34, todas fornecidas pelo Ministério da Saúde. O financiamento desse serviço foi possível a partir de cooperação firmada entre a SES-RJ, Ministério da Saúde e Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), com recursos cedidos pela parceria com a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

 

Além dos equipamentos que aceleram o diagnóstico em outras regiões do estado, na capital e na Região Metropolitana, há duas unidades hospitalares de referência à doença, o Instituto Estadual de Doenças do Tórax Ary Parreiras (Ietap), em Niterói e o Hospital Estadual Santa Maria (HESM), na Capital. No Ietap, em 2023 foram realizados 3.364 exames TRM-TB, 100 a mais em relação ao ano anterior. No HESM, no mesmo ano, aconteceram 1.268 diagnósticos, 31% a mais do que em 2022.

 

“Com o diagnóstico precoce da Tuberculose, o tratamento pode ser iniciado mais rapidamente, fazendo com que a cadeia de transmissão do bacilo (e consequentemente da doença) seja interrompida. A interrupção da cadeia de transmissão do bacilo faz com que menos pessoas sejam acometidas e adoeçam”, explicou a diretora do Ietap, Eliane Denites.
Outros exames além do TRM-TB também são feitos nas unidades, como a baciloscopia de escarro (Baar), broncoscopia e cultura para microbactéria, que ajudam a identificar se o paciente está ou não com a doença. Em 2023, 408 pacientes foram internados com tuberculose nos dois hospitais.

 

“A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível. A bactéria que causa a tuberculose também conhecida por bacilo de Koch é disseminada quando uma pessoa infectada tosse, fala ou espirra. Com o diagnóstico precoce e o tratamento adequado sendo iniciado o mais rápido possível, temos mais possibilidades de prevenir a transmissão”, explica Carlos Enaldo de Araújo, diretor do Hospital Estadual Santa Maria

 

Números da Tuberculose

Em 2023, segundo a Gerência de Tuberculose da SES-RJ, foram registrados 18.365 casos totais da doença, sendo 13.994 novos adoecimentos em todo o estado, com 794 óbitos. Por ser uma doença infecciosa crônica, os dados de desfecho para tuberculose podem somente ser consolidados no ano posterior, diferente do que acontece com as chamadas doenças agudas (meningite, influenza, sarampo, poliomielite etc). Assim, as informações sobre êxito dos tratamentos serão conhecidas apenas em 2025.

 

Embora tenha cura, a doença requer um tratamento prolongado, que não dura menos de seis meses. Um dos desafios para o combate à doença é que muitos pacientes interrompem o tratamento antes do prazo, por vários motivos, mas principalmente devido a vulnerabilidades sociais.

 

Diante deste cenário, a SES-RJ publicou o Plano Estadual de Controle e Eliminação da Tuberculose no Estado do Rio de Janeiro (2021-2025) que propõe um conjunto de estratégias, para um período de cinco anos, relacionadas à vigilância, prevenção e tratamento da doença. O Plano tem como objetivo central garantir medidas que permitam diminuir a incidência e a mortalidade por tuberculose, por meio de ações que reestruturem a rede de atenção em seus diferentes níveis, da Atenção Primária à assistência especializada.

 

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