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IEDE realiza hoje evento pelo Dia Nacional de Prevenção da Obesidade

10/10/2019

Compartilhar conhecimento sobre vida saudável é o objetivo do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione (IEDE), que realizou um evento, na manhã desta quinta-feira (10/10), para discutir o sobrepeso e suas complicações para a saúde – como diabetes, hipertensão e câncer. A atividade faz parte do Dia Nacional de Prevenção da Obesidade, celebrado no dia 11 de outubro.

Estandes foram montados no estacionamento do IEDE, onde profissionais de saúde, nutricionistas e educadores físicos estiveram à disposição do público para falar sobre alimentação saudável e atividades físicas. Os participantes também puderam mensurar a composição corporal por meio de balanças de bioimpedância, que medem a gordura corporal a e massa muscular. O objetivo é alertar e conscientizar a população sobre os riscos da obesidade, que é uma doença.

“As consequências da obesidade são graves e provocam distúrbios metabólicos e cardiovasculares, além de alterações nos níveis de colesterol – os mais comuns nessa população”, afirma a coordenadora do Serviço de Obesidade, Transtornos Alimentares e Metabologia do IEDE, Lívia Correa. “Além de ter que lidar com questões relacionadas à saúde, quem sofre de obesidade também enfrenta desafios relacionados à ‘gordofobia’ de boa parte da sociedade e, muitas vezes, existem dificuldades dentro da própria família”, explica.

Por isso, o tratamento no IEDE é multidisciplinar, sendo a primeira consulta com endocrinologista. A avaliação é feita com base no Índice de Massa Corporal (IMC), que é a divisão do peso pela altura ao quadrado: de 18,5 a 24,9 Kg/m² é considerado normal; de 25 a 29,9 Kg/m² já existe um sobrepeso; e igual ou maior que 30 Kg/m² entra no grupo dos obesos que pode variar em três graus (1, 2, e 3). Depois dessa avaliação, o paciente passa por um acompanhamento multidisciplinar.

Paciente emagreceu mais de 100kg

 

Em tratamento no IEDE há três anos, Gláucia Rocha dos Santos, 36 anos, chegou a pesar 330kg. “Quando engravidei, em 2007, estava com 90 quilos e, no término da gravidez, cheguei a pesar 282 quilos”, afirma Glaucia. “O momento mais difícil pelo qual passei foi quando não andava mais e vivia em cima de uma cama”, conta. Foi a partir deste momento que ela procurou ajuda profissional no IEDE. “Emagreci 100 quilos antes de fazer a cirurgia bariátrica”.

Para alcançar a meta, que é atingir 80 quilos, Gláucia voltou a fazer exercícios. “Olho no espelho e sei exatamente o que está faltando perder. Continuo na dieta e acompanhada com psicólogo, psiquiátrico, e nutricionista – uma equipe extremamente atenciosa e que entende a minha dor”.

Segundo maior fator de risco para a mortalidade prematura no mundo, a obesidade é uma doença crônica. Problema crescente no Brasil, o número de obesos no País chegou a 58% da população geral, sendo 33,5% em crianças de 5 a 9 anos e 17,1% em adolescentes. O excesso de peso atingiu 57,7% da população fluminense, de acordo com a pesquisa Vigitel 2018, do Ministério da Saúde.

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