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OBJETO: Locação De Equipamentos Junto Ao Fornecimento De Insumos Para Coleta De Sangue De Doadores E Preparo De Hemocomponentes – HEMORIO

Data 05/02/2024

Horário 11:00

Endereço do Portal www.compras.rj.gov.br

Processo SEI-080007/014921/2023

Manutenção de equipamentos em diferentes regiões do estado e o trabalho de referência do Instituto Estadual de Doenças do Tórax Ary Parreiras (Ietap) e do Hospital Estadual
Santa Maria (HESM) buscam reduzir a transmissão da doença

 

O Dia Mundial da Tuberculose neste domingo (24/03) acende um alerta para a doença, que é motivo de preocupação dos especialistas pela dificuldade no tratamento e o grande número de mortes provocadas, chegando a mais de um milhão de óbitos no mundo a cada ano, segundo o Ministério da Saúde. Pensando em aprimorar o diagnóstico e evitar que mais pessoas sejam vítimas da doença, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ), por meio da Fundação Saúde, tem acelerado o diagnóstico e a identificação de casos no estado do Rio de Janeiro. Somente em 2023, nas duas unidades de referência, mais de 4 mil testes rápidos foram realizados para identificar a doença.

 

Em agosto do ano passado, a SES-RJ finalizou a manutenção de 10 equipamentos de Teste Rápido Molecular (TRM-TB) em sete municípios do estado (Belford Roxo, Duque de Caxias, Magé, Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, São Gonçalo e São João de Meriti). Essas máquinas estão sendo utilizadas desde 2014 no Brasil e o estado do Rio possui atualmente 34, todas fornecidas pelo Ministério da Saúde. O financiamento desse serviço foi possível a partir de cooperação firmada entre a SES-RJ, Ministério da Saúde e Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), com recursos cedidos pela parceria com a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

 

Além dos equipamentos que aceleram o diagnóstico em outras regiões do estado, na capital e na Região Metropolitana, há duas unidades hospitalares de referência à doença, o Instituto Estadual de Doenças do Tórax Ary Parreiras (Ietap), em Niterói e o Hospital Estadual Santa Maria (HESM), na Capital. No Ietap, em 2023 foram realizados 3.364 exames TRM-TB, 100 a mais em relação ao ano anterior. No HESM, no mesmo ano, aconteceram 1.268 diagnósticos, 31% a mais do que em 2022.

 

“Com o diagnóstico precoce da Tuberculose, o tratamento pode ser iniciado mais rapidamente, fazendo com que a cadeia de transmissão do bacilo (e consequentemente da doença) seja interrompida. A interrupção da cadeia de transmissão do bacilo faz com que menos pessoas sejam acometidas e adoeçam”, explicou a diretora do Ietap, Eliane Denites.
Outros exames além do TRM-TB também são feitos nas unidades, como a baciloscopia de escarro (Baar), broncoscopia e cultura para microbactéria, que ajudam a identificar se o paciente está ou não com a doença. Em 2023, 408 pacientes foram internados com tuberculose nos dois hospitais.

 

“A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível. A bactéria que causa a tuberculose também conhecida por bacilo de Koch é disseminada quando uma pessoa infectada tosse, fala ou espirra. Com o diagnóstico precoce e o tratamento adequado sendo iniciado o mais rápido possível, temos mais possibilidades de prevenir a transmissão”, explica Carlos Enaldo de Araújo, diretor do Hospital Estadual Santa Maria

 

Números da Tuberculose

Em 2023, segundo a Gerência de Tuberculose da SES-RJ, foram registrados 18.365 casos totais da doença, sendo 13.994 novos adoecimentos em todo o estado, com 794 óbitos. Por ser uma doença infecciosa crônica, os dados de desfecho para tuberculose podem somente ser consolidados no ano posterior, diferente do que acontece com as chamadas doenças agudas (meningite, influenza, sarampo, poliomielite etc). Assim, as informações sobre êxito dos tratamentos serão conhecidas apenas em 2025.

 

Embora tenha cura, a doença requer um tratamento prolongado, que não dura menos de seis meses. Um dos desafios para o combate à doença é que muitos pacientes interrompem o tratamento antes do prazo, por vários motivos, mas principalmente devido a vulnerabilidades sociais.

 

Diante deste cenário, a SES-RJ publicou o Plano Estadual de Controle e Eliminação da Tuberculose no Estado do Rio de Janeiro (2021-2025) que propõe um conjunto de estratégias, para um período de cinco anos, relacionadas à vigilância, prevenção e tratamento da doença. O Plano tem como objetivo central garantir medidas que permitam diminuir a incidência e a mortalidade por tuberculose, por meio de ações que reestruturem a rede de atenção em seus diferentes níveis, da Atenção Primária à assistência especializada.

 

raio x pulmao

A segunda gravidez da advogada Taiane Souza Costa, de 33 anos, moradora de Nova Friburgo, na Região Serrana, foi tranquila até a 39ª semana. Com o pré-natal em dia, ela preparava os últimos detalhes do enxoval do filho, Gabriel, quando veio a suspeita de dengue. Levada para um hospital municipal, ela foi transferida às pressas para a unidade materno fetal do Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião (IEISS), referência no atendimento a gestantes com dengue no estado do Rio de Janeiro.

“Todos na minha família testaram positivo para a dengue. Na minha rua, também eram muitos casos. Durante a gravidez, usei repelente e tomei todos os cuidados em casa. O diagnóstico foi um grande susto”, conta Taiane, que sentiu dores nas articulações e febre baixa. No entanto, o seu estado de saúde se agravou e a transferência foi necessária.

A equipe médica do IEISS logo detectou quadro clínico de pré-eclâmpsia e plaquetopenia (contagem de plaquetas menor que 150 mil células/mm³ no hemograma), o que exigia um protocolo específico para salvar a vida da gestante e do bebê. Além da gravidez, Taiane foi classificada como uma paciente de risco também por ter quadro de obesidade

“Em função do quadro clínico, optamos por uma cesariana de emergência. Antes disso, tivemos que fazer também transfusões de plaquetas e de fatores de coagulação. A dengue na gestação tem que ser encarada de maneira diferenciada, com uma classificação de risco. Felizmente, o bebê nasceu saudável, com quase 4 quilos e 50 centímetros”, disse Ana Luiza Martins, médica infectologista do IEISS que acompanhou a paciente.

Após passar 10 dias na UTI, Taiane pegou o filho no colo pela primeira vez na sexta-feira (15/03) em um momento de muita emoção. Gabriel não apresentou nenhum sintoma de dengue e sorria tranquilo. “Fiquei com muito medo de morrer quando recebi o diagnóstico de dengue, mas os médicos me pediram calma. Confiei que havia uma saída para o meu caso. Recomendo que todas as grávidas apliquem e reapliquem o repelente e verifiquem os possíveis focos em casa. Somente assim chegaremos sem problemas ao final da gestação”, lembrou Taiane, que permanece em recuperação na enfermaria do hospital e ansiosa pelo próximo reencontro. O bebê já teve alta e está em casa sob os cuidados da família.

Referência de atendimento durante a epidemia de Covid-19, o IEISS está funcionando, hoje, em parceria com o Hospital Federal dos Servidores. A Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) determinou, entre outras ações, que a instituição abrigue o Centro de Referência para Tratamento das Grávidas. A entrada das gestantes com sintomas da doença ocorre via Sistema Estadual de Regulação (SER). O objetivo da SES-RJ é reforçar a importância da avaliação materno-infantil de forma precoce, propondo ações preventivas à enfermidade, e evitando o agravamento da doença. Os leitos da unidade são ofertados conforme a demanda.

A instituição centenária é especializada também no atendimento a pacientes com doenças infectoparasitárias, sobretudo meningites, leptospirose, tétano e dengue, além da raiva.


Manejo clínico

Preocupada com o atendimento adequado ao paciente com dengue, a SES-RJ também lançou no mês passado um material informativo para médicos e profissionais de saúde com orientações sobre atendimento e tratamento de pacientes com dengue. O documento, chamado de fluxograma de manejo clínico, orienta que o início da hidratação deve ser imediato, logo após suspeita clínica, seguindo um protocolo pré-estabelecido. O informativo está disponível para download em monitorar.saude.rj.gov.br e clicando em arboviroses.

Também em fevereiro, uma ferramenta digital foi criada para os profissionais preencherem os sinais e os sintomas apresentados pelos pacientes e, automaticamente, o recurso indica o grupo de risco no qual ele se encontra (A, B, C ou D – aumentando conforme a gravidade do caso). A partir daí, são dadas as orientações, como hidratação, observação ou internação, a serem adotadas. O formulário foi criado por técnicos do Centro de Inteligência em Saúde (CIS-RJ), é gratuito e está disponível no link: https://cisshiny.saude.rj.gov.br/pc/ ou pelo site: www.saude.rj.gov.br, no painel “Arboviroses”; “Atenção ao Paciente”. O principal objetivo da secretaria é minimizar o número de casos graves e óbitos causados pela doença.

Além disso, em fevereiro foi realizado o Seminário Dengue na Gestação, onde foram debatidas as temáticas ” Procedimentos para transferência das pacientes obstétricas que precisam de internação”, “Conduta da paciente obstétrica com dengue e sinais de alarme ou gravidade” e a “Aspectos obstétricos da dengue na paciente obstétrica”. A iniciativa fez parte de uma série de capacitações para profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e doulas que nunca vivenciaram um cenário de epidemia no estado.

Fotos: Mauricio Bazilio

Taiane e Gabriel

Taiane e Gabriel

Taiane e Gabriel

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Objeto: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA REALIZAÇÃO TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA.

Data: 04/04/2024

Horário: 15:00h

Endereço do Portal: www.compras.rj.gov.br

Processo: SEI – 080007/013824/2023

OBJETO SRP – Medicamentos Diversos Maternidade

Data 07/02/2024

Horário 10:00

Endereço do Portal www.compras.rj.gov.br

Processo SEI-080007/010416/2023

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