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UPAs garantiram acesso da população do Rio de Janeiro à saúde pública

11/12/2013

Desde 2007, o número de internações cresceu 32%, o de partos, 60% e o de cirurgias, 500%. Governo do Estado apresenta indicadores da gestão da Saúde de 2007 a 2013

A Secretaria de Estado de Saúde fecha o ano de 2013 com indicadores que comprovam a ampliação do acesso da população aos serviços públicos de saúde. Desde 2007, o número de internações cresceu 32%; o de partos, 60%; e o de cirurgias apresentou aumento de 500%. Os atendimentos também sobem a cada ano, assim como o número de leitos e equipamentos para a realização de exames disponíveis para pacientes do Rio de Janeiro. Esses e outros índices de sucesso foram apresentados na manhã desta quarta-feira, 11 de dezembro, em evento no Palácio Guanabara.

- O que a gente deseja é que a saúde continue melhorando para dar mais dignidade à população – ressaltou o secretário de Estado de Saúde, Sérgio Côrtes.

Nesse período, já foram inaug
uradas 52 UPAs – duas novas serão abertas ainda em dezembro – e oito unidades de saúde, além de serviços especializados que se tornaram referências nacionais, somando mais de R$ 380 milhões em novos, modernos e inéditos equipamentos.

- Fico feliz com tantas conquistas e tranquilo em saber, como cidadão, que toda a população fluminense hoje tem acesso a equipamentos como esses e uma equipe de profissionais que antes só atuava em seus consultórios particulares. Hoje, os usuários da rede estadual de saúde podem contar com os melhores equipamentos e os profissionais de referência internacional – lembrou o governador do Estado, Sérgio Cabral.

Com essa nova estrutura disponível na rede pública de saúde, as internações nas unidades estaduais subiram de 83 mil, em 2007, para 115 mil em 2013. Isso porque pacientes que antes contavam com 2.934 leitos de internação e 267 leitos de UTI hoje encontram 3.190 leitos de internação e 1.058 de UTI nos hospitais gerenciados pelo Governo do Estado. Em 2006, foram realizados 945 mil atendimentos nas emergências dos hospitais. Só em 2012, foram 3,6 milhões de atendimentos nas UPAs e 537 mil nas emergências dos hospitais.

Partos – A inauguração do Hospital Estadual da Mãe e do Hospital Estadual da Mulher Heloneida Studart, ambos na Baixada Fluminense, além da modernização das maternidades dos hospitais gerais da rede estadual permitiu aumento de 60% na realização de partos entre 2006 e 2013. Desde que foi inaugurado em 2010, o Hospital da Mulher já realizou mais de 6 mil partos e o Hospital da Mãe, com apenas um ano e meio de funcionamento já fez mais de 13 mil partos. Hoje, a rede estadual de saúde faz mais de 24 mil partos por ano.

Ortopedia – Na área de ortopedia, já são mais de 18 mil cirurgias apenas nas unidades gerenciadas pelo Governo do Estado, 200% a mais que em 2007. Entre os responsáveis pelo desempenho está a inauguração do Hospital Estadual de Traumatologia e Ortopedia Dona Lindu, em Paraíba do Sul. A unidade já dobrou de produção desde sua inauguração em 2010 e hoje responde pela segunda maior produção de cirurgias ortopédicas de alta complexidade do país.

A rede estadual passou a contar ainda com o Centro de Trauma do Idoso, no Hospital São Francisco de Assis, além do Centro de Trauma do Hospital Estadual Alberto Torres e das cirurgias ortopédicas pediátricas realizadas no Hospital Estadual da Criança.

- Em 30 anos de profissão, é um sonho poder ver o que está acontecendo aqui – elogiou o chefe de cirurgia ortopédica do Hospital Estadual da Criança, Márcio Cunha.

Transplantes – Outro motivo de orgulho são os avanços do Programa Estadual de Transplantes (PET). Entre 2006 e 2009 foram 300 doações de órgãos. O número quase dobrou no triênio seguinte, com 592 doações entre 2010 e 2013. Nesse período, o estado do Rio de Janeiro saltou de 17º para 2º lugar no ranking de número absoluto de doações de órgãos no país.

Com isso, o número de transplantes subiu de 1.144 de 2006 a 2009 para 1.600 entre 2010 e 2013. Só em 2013, foram 167 em novos serviços estaduais: 153 no Centro Estadual de Transplantes, no Hospital São Francisco de Assis, e 14 no Hospital Estadual da Criança. Esses números já tornaram, em menos de um ano, o RJ no segundo maior transplantador de fígado do Brasil. Foram criados ainda dois bancos de olhos, um em Volta Redonda e um em parceria com o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into).

Diagnóstico por imagem – O acesso a diagnóstico por imagem também cresceu consideravelmente. Eram 25 mil exames por ano em 2007. Com as inaugurações dos serviços de Imagem Móvel (dois tomógrafos e uma ressonância magnética que rodam todo o estado), novos equipamentos nos hospitais-gerais e o Rio Imagem, na Av. Presidente Vargas, já são 547.855 este ano: aumento de mais de 2.000%. Para se ter uma ideia, hoje só o Rio Imagem realiza 25 mil exames por mês – o mesmo que toda a rede estadual fazia em 2007.

Serviços Especializados – Instituto Estadual do Cérebro, Programa Estadual de Cirurgia Bariátrica, SOS Reimplante, Programa de Cirurgias Cardíacas Pediátricas. Essas são algumas das especialidades que vêm fazendo a diferença no atendimento ao usuário. Frutos de parcerias com nomes como Paulo Niemeyer Filho, Cid Pitombo, João Recalde e toda a equipe da Perinatal da Barra, esses projetos chegaram para preencher uma lacuna do Sistema Único de Saúde do estado.

- O Instituto Estadual do Cérebro já está sendo um modelo pra se replicar no Brasil. Um resgate de valores. Tradicionalmente, a medicina pública era referência, isso se perdeu e está voltando a ser o que deveria ter sido sempre. Estamos entrando numa era de revolução na saúde – afirmou o neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho.

A unidade especializada no tratamento de doenças cerebrais triplicou o número de cirurgias realizadas já no terceiro mês de funcionamento. Foram 31 em agosto e 91 em novembro. Na cirurgia bariátrica, já são 220 cirurgias por ano, contra as 14 que eram realizadas na rede federal antes da criação do Programa Estadual de Cirurgia Bariátrica, que já operou quase 700 pacientes desde dezembro de 2010.

Também criado em 2010, o SOS Reimplante realiza média de 112 cirurgias por ano e tem 80% de sucesso. O Programa de Cirurgias Cardíacas Pediátricas já realizou 913 cirurgias em bebês. O número de pacientes atendidos pela parceria já tornou a Perinatal a unidade que mais realiza esse tipo de procedimento no país.

Fonte: Ascom SES

 

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